“Polícia cheira, madame cheira, empresário cheira, jogador cheira, político cheira”: o retrato da intervenção e da ‘guerra às drogas’ no Rio

Atualizado em 21 de fevereiro de 2018 às 12:36
Tropas do Exército fazem patrulha pelas ruas da Rocinha (FOTO José Lucena/Futura Press)

Luciana Mello, dona da empresa Dríade Ambiental, pintou no Facebook o retrato da “guerra às drogas” no Rio de Janeiro. Não é bonito, mas é verdadeiro.

Povo de fora q não sabe como é os esquema aqui no Hell de Janeiro, a parada aqui funciona assim: polícia cheira, madame cheira, puta de luxo cheira, empresário cheira, jogador cheira, atleta cheira, político cheira.

Nenhum deles sobe o morro pra comprar.

Na PUC, no Notre Dame, no Alto Leblon tem quem vende, tudo mocinho de boa família, tudo safado, q nem viciado esses porrinha são.

Os maconheiro do Rio fumam porq acham q tão no direito deles, mas compram de traficante do mesmo jeito, depois fecham o vidro do carro com medo “da violência” q é patrocinada pelo Coelhinho da Páscoa, porq os babaca não se ligam q quem patrocina a violência é o narizinho nervoso deles e dos amiguinhos.

Polícia, exército, marinha, todo mundo vende arma pra quem? Isso aí, pros traficantes. Pra q? Pra galerinha descoladex da zona sul e da Barra ficar na brisa, sentar as venta na branquinha.

Aí o q a galerinha descolada quer? Pô, quer poder andar na rua sem medo de perder o iPhone, quer #Paz. Na bundinha não querem nada, só paz mesmo.