A Polícia Civil do Paraná ouviu oito testemunhas para tentar descobrir como ocorreu o crime que levou ao assassinado do militante petista Marcelo de Arruda por um bolsonarista em Foz do Iguaçu (PR), no último sábado (9).
A lista de pessoas ouvidas inclui testemunhas e familiares do autor do crime, o policial penal Jorge Guaranho, que teve a prisão preventiva decretada e está internado em estado grave. A esposa e a filha estiveram com ele pouco tempo antes do ataque ao petista. A polícia pretende concluir o inquérito até a próxima terça-feira (19).
O crime ocorreu durante a festa de aniversário de 50 anos de Marcelo, com decoração temática do PT. Testemunhas disseram que o assassino entrou no local gritando palavras em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A polícia busca estabelecer as motivações e circunstâncias do crime e investiga as agressões ao atirador quando ele já estava baleado e caído no chão. Jorge Guaranho foi atingido a tiros por Marcelo, que, mesmo ferido, revidou o ataque.
Outros pontos a serem esclarecidos são o motivo de Jorge Guaranho ter passado pelo local do crime e como ele soube que havia uma festa com temática do PT.
Até o momento não há indícios de que Marcelo e Jorge se conheciam, mas a polícia também apura esta possibilidade.
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