Após concluir nesta sexta-feira (15) que não houve motivação política no assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), pelo policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, a Polícia Civil do Paraná abriu um novo inquérito para investigar as agressões ao apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) após cometer o crime.
Depois de balear a vítima, Guaranho foi alvo de chutes de três convidados. Ele segue internado em um hospital particular da cidade paranaense em estado grave, porém estável, e respira com a ajuda de aparelhos.
De acordo com a delegada responsável pelo caso e chefe da Divisão de Homicídios do Paraná, Camila Cecconelo, é necessário aguardar o resultado da perícia para avaliar se os chutes que o policial sofreu contribuíram para agravar seu quadro de saúde.
“Quanto às pessoas que efetuaram os chutes no autor dos fatos, foi aberto um inquérito à parte. Até porque, precisamos saber qual vai ser o estado de saúde, como vai evoluir esse estado de saúde do Guaranho”, afirmou Camila.
“Vai ter de ser determinado se as lesões causadas nele vão evoluir para um óbito. Se sim, qual terá sido a causa, se foram os disparos efetuados pelo Marcelo em legítima defesa ou se os chutes contribuíram para isso. Não temos ainda o resultado parcial e vai ser melhor avaliado com essas pessoas que efetuaram os chutes”, acrescentou.
A Polícia Civil informou que o resultado da perícia pode levar até 20 dias.