Publicado no blog de Moisés Mendes:
Aparece todos os dias no Facebook a propaganda mentirosa em que o médico Drauzio Varella estaria anunciando um remédio contra a dor.
É algo apresentado como milagroso. Varella repete onde pode que não faz propaganda de remédios.
Mas, como os autores da propaganda querem vender o milagre e não temem a polícia e a Justiça, os textos continuam no Facebook.
Os vendedores do remédio milagroso querem ficar ricos e continuarão soltos, como também queriam ficar ricos e continuam soltos muitos dos vendedores do remédio anticorrupção fabricado pela farsa da Lava-Jato.
A única diferença entre uns e outros é que os vendedores do falso remédio para a dor são reconhecidamente bandidos, e os vendedores do elixir da Lava-Jato apresentam-se como mocinhos e justiceiros.
Todos estão impunes e em liberdade. Os vendedores do remédio para a dor desfrutam de um detalhe capaz de atenuar suas culpas: não são sustentados com dinheiro público e não fazem perseguições políticas.
Os farsantes da Lava-Jato são mais danosos e mais criminosos do que eles, porque se anunciam como homens da lei e protegidos por colegas da lei.
O Supremo sabe que todos são impostores. Todos. Mas o Supremo nunca fez nada contra a propaganda enganosa dos lavajatistas vendedores de curas milagrosas.