O porta-voz das Forças de Defesa israelenses, o major Roni Kaplan, durante entrevista à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, afirmou que o país não queria a guerra com o Hamas, mas que, para obter a paz na região, é preciso “assassinar os assassinos”. Kaplan também disse que o foco do país no momento é a guerra:
(…) Na terça, o major Aharon Haliva, chefe da inteligência militar de Israel, assumiu a culpa por não ter descoberto o plano de atentado do Hamas. Como o senhor avalia a carta enviada por ele a militares?
Nesse momento, estamos centrados em lutar. Estamos lutando para restaurar a segurança do nosso povo, da nossa cidadania, do nosso país. Não estamos aqui para fazer avaliações ou especulações. A forma que os soldados israelenses se autoavaliam é tomando a responsabilidade por suas ações. Isso é parte da nossa cultura.
Autoridades israelenses não descartam a possibilidade de abrir uma investigação para avaliar quais foram as falhas de segurança que levaram à invasão pelo Hamas.
Não tenho nenhum tipo de dúvida de que houve uma falha muito grande tanto na defesa como na inteligência [de Israel]. Há uma diferença importante entre o que aconteceu e o que deveria ter acontecido. (…)
Críticos de uma possível invasão israelense à Faixa de Gaza apontam que essa incursão pode causar um desastre humanitário sem precedentes. Uma invasão terrestre é realmente imprescindível para que Israel defenda o seu território?
(…) Estamos colocando o melhor do nosso povo para ingressar na Faixa de Gaza e desmantelar o Hamas porque não se pode viver ao lado deles, porque eles são assassinos e genocidas.(…)
As Forças de Defesa de Israel afirmam que não são diretamente responsáveis pela situação dos brasileiros que tentam sair de Gaza pela fronteira do Egito. O que precisa ser feito para que esses cidadãos saiam em segurança de Gaza e sejam repatriados no Brasil?
(…) Israel não concordou com nenhum tipo de cessar-fogo. A maioria das estruturas terroristas do Hamas está na zona norte da Faixa de Gaza. Mas, se a gente ver um terrorista do Hamas responsável pelo massacre de civis israelenses, também na zona de Rafah, Israel vai neutralizar esse terrorista, porque ele matou, assassinou, violentou israelenses no dia 7 de outubro.(…)
(…) Como o senhor vê os próximos passos da guerra?
Não posso compartilhar operações porque são secretas. Se esses assassinos ganharem de Israel, o terrorismo ganhará o mundo livre. Nós não estamos aqui somente pela minha família. Nós estamos aqui, na linha de frente da luta, contra o terrorismo no mundo ocidental. Se o terrorismo ganhar, Deus me livre o que vai acontecer com o mundo.
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