De acordo com informações da Folha, Júnior Garimpeiro (PP), o prefeito de Centro Novo (MA) envolvido no escândalo dos pastores no MEC (Ministério da Educação), já foi preso em uma investigação de garimpo ilegal.
A prisão foi decretada em 15 de setembro de 2021 na Operação Curimã, da Polícia Federal, para desarticular uma quadrilha que estava desmatando extensas áreas de terra e as transformando em garimpos.
De acordo com a PF, o grupo tinha “grande poderio econômico e político” e já atuava na região havia pelo menos três anos. Eles foram responsáveis pelo desmatamento de mais de 60 mil hectares sem autorização dos órgãos competentes e pelo uso de substâncias tóxicas, como cianeto e mercúrio, para a extração massiva de ouro. O prefeito maranhense passou 13 dias foragido e foi foi encaminhado para o presídio de Pedrinhas, até conseguir ter a prisão afrouxada pela Justiça.
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O prefeito no MEC
Após seu nome ter sido envolvido nas denúncias sobre a atuação indevida de pastores no MEC e no FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Júnior Garimpeiro convidado a participar de uma audiência no Senado Federal.
Os pastores acusados, Gilmar Santos e Arilton Moura, estiveram em Centro Novo (MA), município de 22 mil habitantes, em maio do ano passado. Ambos integraram oficialmente a mesa da solenidade e tiveram direito a falas, como se fossem integrantes do governo. Na ocasião, prefeitos da região foram apresentados aos dois. E, a partir daí, passaram a ter interlocução com o ministério, por intermédio dos religiosos.
“Minha história com Centro Novo começa com Arilton. Esse homem que pegou no meu pé e insistiu para que eu desse atenção ao Maranhão. Depois conheci o Gilmar, o líder da igreja, que também ficou no meu pé”, disse o ministro e pastor da igreja Presbiteriana, Milton Ribeiro, em vídeo publicado pelo município.
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