O negacionismo de Bolsonaro não se conta só em mortos na pandemia.
Há também o prejuízo que o genocida impõe aos cofres públicos.
Vejamos o passeio de moto por São Paulo neste sábado, 12, numa afronta ao Estado, às instituições e aos moradores.
O montante da palhaçada chegou a R$ 1,2 milhão.
Cinco cinco helicópteros foram mobilizados, além de 10 drones. Por terra, 600 viaturas.
Todo o aparato é justificável.
Afinal, ao Estado compete garantir a segurança e a mobilidade das pessoas. Ou seja, proteger a comunidade do irresponsável.
A operação contou com a presença de 6,3 mil policiais, dos quais 1.433 apenas para acompanhar o deslocamento ao longo dos 129 quilômetros entre São Paulo e as proximidades de Jundiaí.
Policiais de batalhões territoriais e especializados, como Baep, Choque, Trânsito, Rodoviária e Comando de Aviação da PM, Canil, além de equipes do Corpo de Bombeiros e Resgate: ninguém ficou de fora para garantir a paz e o sossego necessários.
Bolsonaro não se importou de infringir as regras impostas pela pandemia.
Foi multado junto com o filho Eduardo e o ministro Tarcísio Gomes por não usar máscara.
Não foi o único crime: o irresponsável ainda usou placa fria na moto, sem se importar se tratar de uma violação ao Código Penal, que no artigo 311 prevê pena de três a seis anos de reclusão, além de multa.
O genocida ainda insuflou o gado a xingar o governador João Doria, que fez bravata e fugiu da cidade, pois sabe que não comanda as forças policiais, tampouco o Exército.
Bolsonaro é louco, não burro: traçou um itinerário longe de residências e apartamentos.
Evitou ser vaiado, mas não conseguirá reverter o desprezo que a maioria da população da capital sente por ele – é responsável direto por centenas de milhares de mortos pela covid no país.
Colocou o governo de São Paulo de joelhos.
Tomou a cidade de assalto. Causou prejuízo milionário aos cofres públicos.
Vai pagar por isso. 2022 está logo ali. Bolsonaro precisa ir para a cadeia.