O grupo Prerrogativas, apesar de não ter feito um pronunciamento oficial sobre as acusações de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, transmitidas pela ONG Me Too Brasil, pediu “cautela” e reafirmou a “presunção de inocência”, segundo membros da organização que falaram à CNN Brasil
O coletivo, fundado pelo advogado Marco Aurélio Carvalho, tem relações próximas com Almeida e com a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que, de acordo com a reportagem do Metrópoles, estaria entre as vítimas mencionadas.
Silvio Almeida decidiu deixar o grupo de WhatsApp do Prerrogativas há cerca de dois meses. Anielle Franco, por outro lado, continua no grupo, mas até o momento não comentou publicamente sobre o caso dentro da organização.
Além disso, o ministro também se retirou do Fórum Direitos Já, outro grupo de figuras da esquerda, que também permanece sem qualquer posicionamento oficial sobre o ocorrido.
Vale destacar que pessoas próximas a Almeida, em conversas privadas, afirmam que ele acredita que as acusações fazem parte de uma disputa interna por influência no governo.
A ONG informou, em nota, que “confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos”. De acordo com o texto, as vítimas “foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico”.
As denúncias foram apresentadas à Controladoria-Geral da União (CGU) há cerca de duas semanas, e a investigação sobre o caso está em andamento. O ministro, por sua vez, publicou uma declaração veemente em que nega as acusações, classificando-as como “mentirosas”.