O pré-candidato à presidência da República, André Janones (Avante), disse em uma entrevista na GloboNews que o presidente da Argentina é Emmanuel Macron, atual chefe do Executivo da França. O erro aconteceu depois que o jornalista Roberto d’Ávila perguntou qual a “linha” do presidente argentino e como Janones enxerga o líder do país vizinho.
Na entrevista à Globo News o entrevistador questiona: “Mas você não me respondeu sobre a Argentina”, ao que Janones responde, “Eu não tenho uma análise profunda sobre o cenário na Argentina hoje.”
Roberto d’Ávila insiste, “Você sabe quem é o presidente?”, “Sim eu sei quem é o presidente”, responde Janones. “Quem é?”, diz o jornalista, “O presidente da Argentina hoje é o Macron”, completa o deputado.
Assista:
Vejam até o final pra ter uma surpresa https://t.co/7iAbAaC8ea
— jairme | PL DO ESTUPRO NÃO (@jairmearrependi) April 13, 2022
O presidenciável pelo Avante foi eleito para o Congresso Federal em 2018. Desde então, ele alcançou grande destaque nas redes sociais, especialmente em transmissões ao vivo em suas páginas. Ele já chegou a ter mais de 3 milhões de pessoas assistindo uma live simultaneamente.
Deputado disse que vitória do Bolsonaro lhe trouxe esperança
Janones disse na entrevista que, apesar de não ter apoiado Bolsonaro, a vitória do político de extrema-direita lhe de “alguma esperança”, especialmente em relação à política externa.
“Na posse de Bolsonaro, eu te confesso, apesar de não tê-lo apoiado, me deu alguma esperança. Quando ele disse que ‘o Brasil está livre das amarras políticas-ideológicas’. E ele citou principalmente a política externa. Isso não aconteceu e a gente só mudou o tipo de amarra. Era uma amarra ideológica da esquerda e depois passou a ser uma amarra ideológica da direita”, afirmou.
Ele disse ainda que, caso vença a eleição, irá buscar diálogo com todos os países, “sempre aquilo que for melhor para o Brasil.”
De acordo com a última pesquisa Quaest, da semana passada, Janones alcançou 3% nas intenções de voto, atrás de Ciro Gomes, (PDT), com 5%, Sergio Moro (União Brasil), com 6%, Bolsonaro (PL), com 29%, e Lula (PT), com 44%.