Presidente do PRTB nega conversa de Marçal com União Brasil: “Canto da sereia”

Atualizado em 7 de novembro de 2024 às 21:37
Pablo Marçal e o presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, posando lado a lado com sorrisos tímidos
O ex-coach Pablo Marçal e o presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche – Reprodução

O presidente nacional do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Leonardo Avalanche, negou qualquer possibilidade de o influenciador Pablo Marçal deixar o PRTB para se filiar ao União Brasil em 2025, conforme reportado pelo Metrópoles. Segundo ele, essa mudança seria “o famoso canto da sereia”.

“Seria o famoso canto da sereia se ele fosse, pois ficaria refém de vários interesses que resultariam, no máximo, em uma vaga de deputado federal”, opinou.

Marçal tenha confirmou ao portal que mantém conversas com o União Brasil e um dirigente do partido sinalizou que a filiação do influenciador é quase certa. Ele, que já vem sendo cotado como presidenciável para 2026, pode disputar internamente a candidatura à Presidência com Ronaldo Caiado, governador de Goiás, caso entre para a sigla.

Leonardo Avalanche e Pablo Marçal no palco de evento
Leonardo Avalanche e Pablo Marçal – Divulgação

Avalanche ressaltou uma pressão interna no União Brasil, onde uma ala majoritária, composta por antigos membros do DEM, prefere Caiado como candidato à Presidência: “Percebemos uma grande pressão dentro do União Brasil, uma grande ala do antigo DEM, que hoje é maioria no União, que quer Caiado como candidato à Presidência da República. Antônio Rueda [presidente do União], sem espaços, procura Marçal para ter um poder de barganha com seus correligionários”.

Além disso, o líder do PRTB afirmou que Marçal é a principal aposta do partido para a corrida presidencial. “No PRTB, Marçal joga como principal atacante, não ficará no banco dos reservas”, afirmou.

Pablo Marçal filiou-se ao PRTB para concorrer à Prefeitura de São Paulo, mas enfrentou críticas de adversários devido a supostas conexões entre membros do partido, inclusive o próprio Avalanche, e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante a pré-campanha, o ex-coach tentou formar uma aliança com o União, mas o partido preferiu apoiar Ricardo Nunes (MDB) na disputa.

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