Deputados pediram o afastamento cautelar de Danilo Dupas da presidência do Inep. Os parlamentares de oposição se encontraram com a ministra Ana Arraes, presidente do TCU.
Os políticos também pediram uma auditoria permanente de acompanhamento e gestão do órgão ligado ao MEC. Os deputados prometeram acionar o Ministério Público do Trabalho. Isto porque há acusações de assédio moral e institucional contra Dupas.
Alessandro Molon (PSB) disse que o foco das medidas é garantir a “integridade do exame”. Ele e seus colegas querem que prevaleça “critérios técnicos e não ideológicos”. O parlamentar declarou que a fala de Bolsonaro, que afirmou que o Enem estava “a cara do governo”, é uma “confusão de uma interferência indevida”.
Além do afastamento do presidente do Inep, os deputados querem a convocação do Ministério da Educação, Milton Ribeiro. O objetivo é esclarecer as denúncias de censura e interferência no Enem.
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Bolsonaro confirma interferência no Enem e complica presidente do Inep
Em Dubai, Bolsonaro afirmou na segunda (15) que vai interferir no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o presidente, agora as questões “começam a ter a cara do governo”.
“O que eu considero muito também: começam agora a ter a cara do governo as questões da prova do Enem”, disse Bolsonaro. “Ninguém precisa ficar preocupado. Aquelas questões absurdas do passado, que caíam tema de redação que não tinha nada a ver com nada. Realmente, algo voltado para o aprendizado.”
A declaração acontece após servidores do Inep, órgão responsável pelo exame, afirmam que sofreram pressão psicológica e vigilância velada na formulação do Enem 2021 para que evitassem escolher questões polêmicas que eventualmente incomodariam o governo.
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