O Grupo Gay da Bahia publicou no Instagram o relato de um professor que não conseguiu doar sangue por ser homossexual. O profissional não foi identificado no post do GGB.
De acordo com a declaração, aconteceu na Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) em Salvador. Apesar de estar com exames de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), eles não foram aceitos pela instituição.
Em nota, a Fundação afirmou que “segue rigorosamente a legislação da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde que, desde 8 de junho de 2020, assegura a doação de sangue de homossexuais”.
Disse ainda não existir preconceito ou discriminação no processo de doação.
Leia mais:
1 – Gleisi detona editorial do Estadão e diz que jornal “não sabe o que é democracia”
2 – Fakhoury, investigado pelo STF, amplia influência política em racha bolsonarista
3 – Negacionista, Djokovic não está vacinado e Austrália planeja indeferir recurso do tenista
Portarias que impediam doação de gays foram retiradas a pedido do STF em 2020
O Ministério da Saúde informa que os doadores de sangue não podem se expor a riscos de contaminação por ISTs, precisando aguardar 12 meses para realizar o procedimento.
Em 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucionais portarias que obrigavam quarentena de um ano para homens que tiveram relações homossexuais.
Em novembro de 2020, o Senado aprovou PL, de autoria do senador Fábio Contarato (Rede-ES), proibindo qualquer discriminação com gays que queiram doar sangue.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link.
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.