O diretório do PSB em São Paulo, partido da candidata à prefeitura Tabata Amaral, protocolou uma nova representação contra Pablo Marçal, do PRTB, na Justiça Eleitoral.
A notícia-crime foi apresentada na última terça-feira (3) e aponta, com base em uma reportagem da Folha de S.Paulo, que ex-coach teria omitido R$ 135 milhões na declaração de bens enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os advogados de Tabata alegam que houve imprecisões nos valores das empresas declaradas por Marçal. Além disso, duas empresas nas quais o empresário possui participação sequer foram mencionadas: a Flat Participações, avaliada em R$ 500 mil, e a MCAR Patrimonial, com capital de R$ 80 mil, segundo informações da Junta Comercial do Estado de São Paulo.
De acordo com o jornal O Globo, os advogados alegam que “as omissões atentam contra as exigências de transparência acerca ao patrimônio dos candidatos que concorrem no pleito eleitoral, ludibriando o escrutínio público sobre o patrimônio – e principalmente a evolução patrimonial – daqueles que disputam cargos eletivos”.
Tabata Amaral tem utilizado a via jurídica como uma das principais estratégias contra o candidato do PRTB. O PSB foi responsável pela ação que resultou na suspensão dos perfis de Marçal nas redes sociais e também pela investigação sobre um possível financiamento irregular de apoiadores na internet.