Alguns integrantes do PSB de Pernambuco já argumentam, nos bastidores, que uma das alternativas para viabilizar o acordo do partido com o PT no plano nacional seria os pessebistas aceitarem lançar o ex-governador Márcio França ao Senado, diz o Metrópoles.
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Mudança de jogo para Márcio França, segundo alguns do PSB
Ele não iria disputar o governo paulista, como ele próprio deseja.
São Paulo é um das principais travas nas negociações com entre PT e PSB para uma aliança nacional entre as legendas.
O PT tem dito publicamente que não pretende abrir mão da candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad, primeiro colocado nas pesquisas ao Palácio dos Bandeirantes.
E há divergências entre os dois partidos em pelo menos outros quatro estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Pernambuco, onde o PT lançou recentemente a pré-candidatura do senador Humberto Costa (PT) ao governo do estado, com aval público de Lula.
O problema não é só São Paulo.
Diante das divergências, a avaliação da ala pernambucana do PSB, uma das mais influentes dentro da sigla, é de que a legenda também precisará abrir mão de alguns dos estados em nome de concretizar a aliança nacional que visa eleger o ex-presidente petista ao Palácio do Planalto.
Essas lideranças pessebistas argumentam que a legenda deve priorizar, na negociação, garantir o apoio do PT nos estados atualmente governados pelo PSB.