O presidente nacional do PSOL afirmou a Rudá Ricci que a sigla apoia a medida, mas tem ressalvas. “Não se faz reforma no CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público] entregando mais nomeações ao Lira e ao Centrão”. Segundo o sociólogo, Juliano Medeiros justificou querer “participação social” no conselho.
A sigla está sendo fortemente criticada por votar contra a proposta, o que é do interesse de Sergio Moro e Deltan Dallagnol. O resultado da votação gerou comemoração dos dois.
Parlamentares do PSOL, do PSB e do PDT foram contra a PEC. Entre eles estão Marcelo Freixo, Alessandro Mólon e Glauber Braga, do PSOL. Com isso, se aliaram ao Partido Novo e ao Podemos.
Perguntei ao presidente nacional do PSOL sobre a posição da bancada federal durante a votação da PEC5. A resposta foi: “Não se faz reforma no CNMP – que defendemos e apoiamos – entregando mais nomeações ao Lira e ao Centrão. Queremos participação social do CNMP. “
— Rudá Ricci (@rudaricci) October 21, 2021
Leia também:
1 – Bancada ruralista culpa Bolsonaro por veto à carne pela China
2 – Bolsonaro vai inaugurar obra que não funciona em Pernambuco por culpa dele próprio
3 – Dallagnol festeja derrota da PEC 5
PSOL optou por dar as mãos para a Lava Jato
O PSOL optou em dar as mãos para a Lava Jato e manter tudo do jeito que está. Ou seja, com o CNMP pronto para seguir ‘salvando’ procuradores e juízes que cometem crimes e perseguem inocentes. Embora com uma bancada pequena, a votação da sigla chama a atenção e ganha importância do modo que tudo ocorreu.
Faltaram apenas 11 votos para aprovar a proposta e o partido deu 8 votos contrários à PEC.
Glauber Braga até foi para as redes sociais se justificar. Segundo o deputado, ele foi voto vencido dentro da legenda e votou por seguir a orientação do partido. Na visão do parlamentar, ele queria votar a favor, mas foi ‘obrigado’ a votar contra.