“Não se faz reforma no CNMP entregando mais nomeações a Lira e ao Centrão”, diz presidente do PSOL

Atualizado em 21 de outubro de 2021 às 9:58
Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL
Juliano Medeiros, presidente nacional do partido. Foto: Divulgação

O presidente nacional do PSOL afirmou a Rudá Ricci que a sigla apoia a medida, mas tem ressalvas. “Não se faz reforma no CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público] entregando mais nomeações ao Lira e ao Centrão”. Segundo o sociólogo, Juliano Medeiros justificou querer “participação social” no conselho.

A sigla está sendo fortemente criticada por votar contra a proposta, o que é do interesse de Sergio Moro e Deltan Dallagnol. O resultado da votação gerou comemoração dos dois.

Parlamentares do PSOL, do PSB e do PDT foram contra a PEC. Entre eles estão Marcelo Freixo, Alessandro Mólon e Glauber Braga, do PSOL. Com isso, se aliaram ao Partido Novo e ao Podemos.

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PSOL optou por dar as mãos para a Lava Jato

O PSOL optou em dar as mãos para a Lava Jato e manter tudo do jeito que está. Ou seja, com o CNMP pronto para seguir ‘salvando’ procuradores e juízes que cometem crimes e perseguem inocentes. Embora com uma bancada pequena, a votação da sigla chama a atenção e ganha importância do modo que tudo ocorreu.

Faltaram apenas 11 votos para aprovar a proposta e o partido deu 8 votos contrários à PEC.

Glauber Braga até foi para as redes sociais se justificar. Segundo o deputado, ele foi voto vencido dentro da legenda e votou por seguir a orientação do partido. Na visão do parlamentar, ele queria votar a favor, mas foi ‘obrigado’ a votar contra.