Nesta quinta-feira (18), o PT abriu um processo no TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) pedindo para que o deputado bolsonarista e pastor Marco Feliciano (PL-SP) apresente judicialmente provas de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende fechar igrejas caso seja eleito em outubro.
Diversas fake news têm sido espalhadas em relação à postura do petista com os religiosos. Na última terça-feira (16), o parlamentar afirmou à Folha de S.Paulo que a comunidade evangélica tem “muito receio” de um eventual governo do PT, como se Lula tivesse a intenção de calar esse grupo.
“Existem muitas formas de se fechar uma Igreja. Uma delas é calando os pastores ou obrigando religiosos a terem condutas antibíblicas. A igreja fisicamente estará aberta, mas na prática estará fechada”, declarou.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais para reafirmar esses boatos, dizendo que ele e seus seguidores não precisam “enganar o povo sobre quais são nossos valores neste período”, e que aqueles que “defendem fechar igrejas se julgarão grandes cristãos”.
Em resposta, o petista disse em nota que o presidente mente para os evangélicos. “Ele é um fariseu, tenta manipular a fé de homens e mulheres evangélicas que vão à igreja pela sua religiosidade. Conta mentiras todos os dias”.
Em 2009, Lula foi o responsável por sancionar a lei que criou o Dia da Marcha para Jesus, proposta pelo bispo e então senador Marcelo Crivella, da Igreja Universal do Reino de Deus. Além de ter sancionado a lei da liberdade religiosa, em 2003.