O PL e a federação composta por PT, PCdoB e PV apresentaram recursos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR).
Os partidos tinham até as 23h59 desta segunda-feira (22) para contestar a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que absolveu Moro da acusação de abuso de poder econômico nas eleições de 2022.
No recurso, o PL afirmou ao TSE que “provou claramente que os investigados foram excessivamente beneficiados pelo gasto excessivo de recursos financeiros antes do prazo oficial do calendário eleitoral” e que discorda da decisão dos desembargadores do TRE-PR. Os esforços da família Bolsonaro a favor do ex-juiz foram em vão.
A ação do PL foi assinada pelos advogados Bruno Cristaldi, Guilherme Ruiz Neto, Marcelo Delmanto Bouchabki e Nathália Ortega da Silva.
Os advogados da federação alegaram ao TSE que “os demais pré-candidatos ao Senado do Paraná não tiveram acesso aos vastos recursos disponíveis” à campanha de Moro. “Nem tiveram acesso a uma estrutura de pessoal e marketing digital estabelecida oito meses antes do período eleitoral em um ‘projeto nacional’ posteriormente utilizado no Paraná”.
“Como mencionado inicialmente, trata-se de um exemplo claro de abuso de poder econômico”, escreveram os advogados Luiz Eduardo Peccinin, Dylliardi Alessi, Priscilla Conti Bartolomeu, Jeancarlo de Oliveira Coletti, Ângelo Longo Ferraro, Miguel Filipi Pimentel Novaes, Sthefani Lara dos Reis Rocha e Gean Carlos Ferreira de Aguiar.