Antônio Neves da Rocha é um representante legítimo da fina flor do Rio de Janeiro.
Neto de José e Helô Willemsens, um grand seigneur e uma grande dama da elegância, referências de refinamento, savoir faire e distinção do Rio de Janeiro Capital Federal, e depois.
Foi esse legado de bom gosto, mais os saberes de sua mãe, Lia Neves da Rocha, em muito aspectos uma transgressora dos lugares comuns, inclusive e sobretudo na arte de decorar casas e mesas, com livro magnífico seu publicado, que levaram Antônio Neves da Rocha a se tornar um decorador consagrado das grandes festas, sempre acrescendo a elas um conteúdo de cultura e História.
Trazendo de suas muitas viagens, à Ásia e a África, referências de etnias e tradições, Antônio transporta outros mundos para os cenários mais que lindos que sabe conceber.
Tudo isso para dizer que uma pessoa de tal sensibilidade e conteúdo não poderia mesmo se resignar com esse cenário desolador em que se transformou o Brasil, nos últimos quatro anos, em que a incivilidade, a ausência de cultura e modos, a ignorância, a linguagem chula, as atitudes rasteiras, a ausência de empatia, a grosseria, o odor de esgoto exalado dos círculos do poder, que nos sufoca a todos, levaram Antônio a romper seu elegante silêncio e tomar posição, revelando sua preferência política, em alta voz, no restaurante Esplanada Grill, de forma que todas as mesas ao redor escutassem, que seu voto “SERÁ NO LULA!”
O que nos faz pensar que, muito em breve, essa preferência contaminará, como rastilho de pólvora, a alta sociedade culta, sensível e preparada do Rio, bem como a de São Paulo e todo o sudeste.
São aquelas pessoas que prezam os livros, a arte, a ciência, os estudos, a boa educação, e que não aguentam, não suportam mais essa Era da Baixaria que o governo miliciano impôs ao Brasil.
Aliás, o decorador Antônio Neves da Rocha está à toda com sua equipe, preparando o Décor da grande festa anual de Isabelle de Sègur, na próxima quinta-feira. PT saudações.
Ah, esqueci de dizer que Antônio é irmão do ícone da elegância de São Paulo, Cristiana Neves da Rocha, e da viúva do príncipe dom Eudes de Orleans e Bragança, a discreta dona Mercedes.
Publicado originalmente no Jornalistas pela Democracia