Putin coloca equipes de armas nucleares em posição de alerta máximo

Pois é. Alerta máximo

Atualizado em 27 de fevereiro de 2022 às 13:14
Putin
Putin. Foto. AFP PHOTO; Sputnik. Alexey NIKOLSKY

Presidente Vladimir Putin mandou neste domingo que suas forças nucleares se coloquem em alerta máximo, depois daquilo a que chama “declarações agressivas” dos países da Otan.

Segundo a agência de notícias russa TASS, o chefe de Estado russo deu a ordem durante uma reunião com o ministro da Defesa, Serguei Shogu, e o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas russas, o general Valery Gerasimov.

“Altos membros dos países que lideram a Otan também permitiram declarações agressivas contra o nosso país, por isso ordenei ao ministro da Defesa e ao chefe do Estado Maior General para transferir o nível de dissuasão das forças do exército russo para o nível especial de combate”, disse Putin, numa declaração transcrita pela TASS.

Dmitri Medvedev, o antigo Presidente e primeiro-ministro e atual número dois do Conselho de Segurança russo, que é liderado por Putin, já se referira ontem à capacidade nuclear da Rússia e ao facto de o país está a ser punido e ameaçado por todos os lados como razão para o país abandonar o tratado de não-proliferação de armas nucleares com os Estados Unidos.

Este nível especial de combate é o mais alto para as suas forças. E a Rússia tem neste momento mísseis antiaéreos e outros sistemas de mísseis avançados na Bielorrússia, bem como a sua frota com mísseis nucleares no Mar Negro. E no seu discurso de anúncio da invasão, avisara os países ocidentais para não interferir ou teriam de enfrentar “consequências nunca vistas”.

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Armas nucleares da Rússia

As 6257 armas nucleares que se estima que Rússia detém, passam agora a estar prontas a disparar, aumentando a tensão na Europa para níveis nucleares.

“Os países ocidentais não só estão a agir de forma hostil contra o nosso país na esfera económica, como altos membros dos governos da Otan fizeram declarações agressivas contra o nosso país”, disse o Presidente russo num discurso televisivo, numa justificação para acionar as suas forças nucleares.

Este texto é do site Público, de Portugal.

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