Quais líderes globais vêm, ou não, ao Brasil para a Cúpula do G20

Atualizado em 8 de novembro de 2024 às 18:38
Os presidentes Vladimir Putin (Rússia), Volodymyr Zelensky (Ucrânia), Xi Jinping (China) e Joe Biden (EUA). Foto: reprodução

Nos dias 18 e 19 de novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será anfitrião da cúpula do G20, no Rio de Janeiro, reunindo líderes das principais economias globais na primeira vez que o Brasil sedia o evento. Entre os confirmados estão o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, líderes das duas maiores potências econômicas e que terão agendas no Brasil antes e depois da cúpula.

Biden, por exemplo, fará sua primeira visita ao país como presidente, com compromissos ambientais em Manaus e participação no G20 no Rio. Xi Jinping, após o evento, seguirá para Brasília para uma reunião com Lula, reforçando a parceria comercial entre Brasil e China.

Outro destaque entre os presentes será a nova presidente do México, Claudia Sheinbaum, em seu primeiro compromisso internacional no cargo. Além dela, Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul, receberá simbolicamente a presidência rotativa do G20 das mãos de Lula durante a cúpula. Segundo o G1, também devem participar do evento:

  • Javier Milei (presidente da Argentina),
  • Emmanuel Macron (presidente da França)
  • Recep Erdoğan (presidente da Turquia)
  • Olaf Scholz (primeiro-ministro da Alemanha)
  • Giorgia Meloni (primeira-ministra da Itália)
  • Narendra Modi (primeiro-ministro da Índia)
  • Shigeru Ishiba (primeiro-ministro do Japão)
  • Keir Starmer (primeiro-ministro do Reino Unido)

A ausência mais destacada será a do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que decidiu não comparecer após um pedido de cumprimento do mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). A Rússia segue envolvida no conflito com a Ucrânia, o que motivou a solicitação do TPI.

Volodymyr Zelensky, representante do outro lado do conflito, também não participará da reunião internacional. A Ucrânia não faz parte do G20 e, logo, o presidente não foi convidado, assim como Benjamin Netanyahu, de Israel.

Javier Milei, presidente da Argentina, deve vir ao G20, já Benjamin Netanyahu, não. Foto: reprodução

Autoridades brasileiras e organizadores do G20 explicaram que a negociação de paz na Ucrânia não será o foco da cúpula, mantendo o escopo em questões econômicas e sociais globais.

No comando do G20, o Brasil definiu três eixos prioritários para o encontro: inclusão social com combate à fome e pobreza, transição energética e desenvolvimento sustentável, e a reforma da governança global. Dentro desses temas, Lula lançará a “Aliança Global Contra a Fome”, um programa que visa financiar projetos para redução da desigualdade global, buscando apoio internacional para a iniciativa.

Além da cúpula principal, o Rio de Janeiro será palco do chamado “G20 Social”, um evento paralelo com discussões voltadas ao combate à miséria. Esta iniciativa, criada pelo governo brasileiro, reflete o compromisso de Lula com políticas sociais e de inclusão, pautas que têm sido centrais em seu governo.

Durante sua campanha eleitoral, o presidente anarcocapitalista da Argentina, Javier Milei, fez duras críticas a Lula, classificando-o como “corrupto”. Apesar da tensão política entre os dois, Milei confirmou presença, embora não haja previsão de reunião paralela entre eles.

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