Um outro idoso da política nacional merece, como Sarney, tornozeleira: o decano do golpe, FHC.
Tenho uma sugestão adicional: deveria ser uma tornozeleira especial que desse um choque em sua canela octogenária a cada vez que ele falasse a palavra “corrupção”.
Como todo direitista, FHC faz tempo que para tentar dar sustentação ao golpe alega corrupção.
É um velho refrão dos conservadores. Já sob GV, em meados dos anos 1950, a plutocracia falava num mar de lama — mítico, imaginário, cínico e mentiroso.
FHC é o clássico demagogo. Atira acusações de corrupção contra os adversários ao mesmo tempo em que a pratica descaradamente, confiante na impunidade que a imprensa e a Justiça sempre lhe proporcionaram.
Comprou os votos no Congresso que lhe permitiram se reeleger, algo de amplo e irrestrito conhecimento, e mesmo assim faz cara de impoluto.
Soubemos há pouco, por um vídeo de Cerveró, que seu filho se beneficiou de dinheiro sujo da Petrobras quando ele era presidente. Mesmo assim, ele continua a falar de corrupção como se fosse um exemplo de incorruptibilidade.
Seu outro filho, este moral, Aécio, disputa com Cunha o título de mais corrupto mais citado em delações. “Todo mundo conhece conhece o esquema do Aécio”, disseram dele numa conversa gravada. Também foi afirmado que ele seria o “primeiro a ser comido”.
Tal pai, tal filhos, o de sangue e o de espírito, Paulo Henrique e Aécio.
Num mundo menos imperfeito, Aécio estaria agora fazendo as malas rumo à Papuda ou a algum outro destino do mesmo gênero.
FHC tem as pregorrativas da idade avançada, como Sarney. Para ele, uma tornozeleira seria suficiente, desde, repito, com um mecanismo que lhe desse um choque a cada vez que, demagogicamente, pronunciasse a palavra corrupção.