Queiroga responde sociedades de cardiologia após ser alertado sobre risco; Confira

Atualizado em 28 de dezembro de 2021 às 16:10
Queiroga
Queiroga rebate críticas das sociedades de cardiologia

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, rebateu as críticas que tem recebido de sociedades de cardiologia em uma publicação nas redes sociais.

A sociedade de Cardiologia critica o ministro por ter publicado portaria que reduziu os valores que podem ser pagos pelo Sistema Único de Saúde em materiais e procedimentos utilizados pelos profissionais da área.

Representantes dos grupos de cardiologia têm falado em risco de desabastecimento de equipamento por causa da portaria. O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Eduardo Rocha, disse que o preço a ser pago no marcapasso, por exemplo, foi reduzido de R$ 5,2 mil para R$ 2,7 mil.

Celso Amodeo, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que Queiroga faz parte como presidente licenciado, falou em possíveis consequências nas ofertas de marcapassos, stents, desfibriladores e outros aparelhos de cirurgia cardíaca.

“Algumas empresas já avisaram que já não vão mais deixar em comodato os aparelhos nos hospitais. É uma preocupação nossa”, disse Amodeo.

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Publicação de Queiroga

“Os hospitais que integram a rede de assistência de alta complexidade cardiovascular, tão relevantes aos brasileiros, não podem depender, exclusivamente, das margens de comercialização de materiais especiais. É um modelo que não se sustenta a longo prazo”, escreveu Queiroga no dia de hoje (28).

“Por isso, o Ministério da Saúde iniciou uma reestruturação desse modelo de remuneração. O primeiro passo foi a revisão e adequação dos valores de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) empregados na cardiologia e cirurgia cardiovascular. A economia gerada com essa ação será integralmente revertida na melhora da remuneração dos profissionais de saúde e dos hospitais”, completou o ministro.

Ao finalizar o texto, Queiroga disse que em breve anunciará novas medidas “para reforçar a assistência cardiovascular de alta complexidade e equalizar essas distorções e trazer sustentabilidade aos hospitais que atuam nesse segmento. São ações históricas que o governo do PR Jair Bolsonaro tem coragem pra fazer!”

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