Fabrício Queiroz, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL), deve se filiar ao PTB no sábado (26) para ser candidato nas eleições de 2022. Ele pode se lançar a uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A Executiva nacional da sigla, porém, ainda avalia se o nome de Queiroz seria melhor para a Câmara dos Deputados.
O nome de Queiroz não tinha a concordância de todos no partido, o presidente da legenda, Marcus Vinícius, entendia que o nome dele poderia causar uma avaliação negativa para o partido. O ex-assessor, no entanto, tem o apoio do ex-presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson.
Em janeiro deste ano, o deputado estadual Marcus Vinicius Vasconcelos, conhecido como Neskau, não queria que o partido filiasse Queiroz. Na avaliação dele, o ex-assessor do senador “relembra muita coisa ruim”. O deputado ainda não está completamente de acordo com a filiação e afirma que “ainda há coisa em jogo” e que o cenário pode mudar até o dia 1º, data final da janela partidária.
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Queiroz seria responsável pelo esquema de rachadinhas
Queiroz seria o operador do esquema de rachadinha e fazia pagamentos das contas pessoais de Flávio e da família dele, segundo promotores. Flávio teria usado uma loja de chocolates para receber os recursos e depois os retirava como se fossem ganho do estabelecimento.
O Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) indicou saques e depósitos na conta do ex-assessor entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, somando R$ 1,2 milhão.
Em junho de 2020, ele foi preso no sítio de Fred Wassef, advogado de Flávio, no interior de São Paulo. Em março de 2021, a prisão foi revogada pelo Superior Tribunal de Justiça.
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