A advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, é suspeita de ter matado o sogro e da mãe dele, supostamente envenenados. De acordo com a investigação policial, ela teria colocado veneno em um doce servido durante um café da manhã em família no último domingo (17) em Goiânia (GO).
Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, começaram a apresentar dores abdominais e vômitos poucas horas após o café da manhã. Embora tenham sido hospitalizados, não resistiram e faleceram no hospital.
Inicialmente, os familiares das vítimas suspeitaram da confeitaria responsável pela venda dos doces, porém essa hipótese foi logo descartada pela polícia. Detalhes sobre como os homicídios ocorreram ainda não foram divulgados pelas autoridades.
Amanda foi detida por uma equipe da Polícia Civil no início da noite da última quarta-feira (20) e conduzida para a Delegacia de Homicídios (DIH), onde, diante de repórteres, negou qualquer envolvimento no crime. “Eu sou inocente, eu não fiz isso, gente. Eu não fiz nada”, afirmou a advogada.
Nas redes sociais, Amanda se apresenta como psicóloga e terapeuta. No entanto, o Conselho Regional de Psicologia de Goiás declarou em nota que Amanda não possui registro profissional ativo na área. Ela é formada em Direito pela Universidade Luterana do Brasil e possui registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
“Para o exercício legal da profissão de Psicóloga(o), todos os profissionais são obrigados a manter o registro junto ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) e ao Conselho Regional da região onde realiza o exercício profissional”, diz a nota.