Foto: Reprodução/Instagram
O humorista e apresentador Fábio Rabin se tornou um dos mais novos personagens da Copa do Mundo, no Catar, ao compartilhar sua experiência traumática enquanto estava a caminho do Estádio 974 para assistir à goleada da Seleção Brasileira sobre a Coreia do Sul, pelas oitavas de final, na noite desta segunda-feira (5).
A caminho do jogo, ele foi detido pelas autoridades locais, ficando detido em uma tenda para a qual a polícia estava direcionando os torcedores alcoolizados nos arredores do estádio.
“Eu fiquei trancado numa sala com esses caras [policiais do catar], liguei uma live lá. Acho que, se não tivesse ligado a live, a essa hora eu tava morto”, disse o artista no vídeo.
“Tem um cara que está lá, e eu quase morri porque eu ainda tentei ajudar o cara. Uma hora eles me liberaram”, encerrou.
FABIO RABIN HUMORISTA PRESO NO CATAR. PENSOU QUE ESTAVA NO BRASIL. PENSEI QUE FOSSE PIADA. MAS É REAL. ACONTECEU HJ CATAR pic.twitter.com/x1Rf8xp6Kb
— Ricardo (@RicardoSalik2) December 6, 2022
Rabin foi o vencedor do prêmio de melhor show de stand-up do Risadaria, em 2018. O artista já fez diversas turnês mundiais e somou mais de uma década dedicada a shows de comédia.
Antes de iniciar sua carreira no humor, Fábio tentou se arriscar em um curso de Relações Internacionais, que não foi concluído. Pouco tempo depois, após fazer um curso com o diretor e produtor Otávio Martins, se apaixonou pelo teatro.
“Eu comecei a fazer [o curso de relações internacionais], queria entrar para esse meio de política, nunca soube para o que servia. Quando eu vi que os meandros eram muito corruptos, falei: putz, preciso buscar outro trabalho”, comentou Rabin em uma entrevista ao jornalista Pedro Bial em 2019.
Por outro lado, a política se manteve presente na vida do humorista, que se popularizou por levar temas políticos brasileiros para os seus shows de comédia. Por exemplo, levou para o palco a fala do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a jornalista e apresentadora Vera Magalhães, em que dizia que ela pensava nele antes de dormir.
“Ela não é da Jovem Pan”, disse Rabin, rebatendo Bolsonaro em referência à emissora de rádio e TV, que nos últimos quatro anos demonstrou posições alinhadas ao bolsonarismo.
O humorista também brincou com as ações das torcidas organizadas para retirar manifestantes de rodovias após a derrota de Bolsonaro no segundo turno das eleições contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Antes a gente pegava uma notícia bizarra, como uma cara que engoliu uma naja na Tailândia, para comentar. Hoje em dia, não precisa, porque a política fornece essas bizarrices”, falou o humorista em entrevista ao “CD Talks”.
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