Regina Gonçalves, uma das moradoras mais antigas do edifício Chopin, vizinho do renomado Copacabana Palace, está desaparecida desde o início deste ano. A viúva do empresário Nestor Gonçalves, conhecida por sua fortuna e influência na alta sociedade carioca, foi vítima de um golpe por seu motorista pessoal e mantida em cárcere privado, segundo relatos.

O sumiço de Regina, que possui propriedades pelo Rio de Janeiro, joias e outros bens valiosos, gerou preocupação entre vizinhos e amigos. De acordo com um amigo próximo, ela teria sido mantida em cárcere privado pelo motorista, causando um trauma. Atualmente, ela está se recuperando ao lado da família.

A ex-deputada estadual e empresária Alice Tamborindeguy expressou sua preocupação nas redes sociais, perguntando pelo paradeiro de Regina. A notícia do desaparecimento ecoou e foi publicada na coluna da jornalista Lu Lacerda.

“Regina e minha mãe conversavam bastante. Regina sempre recebia bem os amigos, uma pessoa muito social e agradável. Era comum vê-la com o motorista, saindo de carro. De repente, ela sumiu, ninguém soube mais dela. Parece que a família a blindou. Perdemos o contato do telefone dela. Ficamos com medo aqui no prédio de que algo acontecesse com ela. Rogo a Deus que ela esteja bem. O Chopin é uma família, por isso a nossa preocupação”, disse Alice.

Regina Gonçalves, nascida na cidade de Passos, Minas Gerais, herdou uma fortuna após o falecimento de Nestor Gonçalves em 1994. Ela se tornou presidente do Grupo Nestor Gonçalves e recebeu o título de Cidadã Honorária do município do Rio de Janeiro em 2012, pelos seus investimentos na cidade.

O empresário João Chamarelli, representante da família de Regina, confirmou que ela foi vítima do golpe do motorista, mas conseguiu escapar e está se recuperando com a família em Copacabana. Chamarelli relatou que os cofres da casa foram arrombados, incluindo uma coleção de joias, e uma das mansões em São Conrado foi vendida.

A preocupação dos amigos cresce, já que perderam o contato com Regina gradualmente. Chamarelli destacou que o isolamento telefônico da socialite foi gradativo, gerando receios entre os moradores do Chopin, considerado uma extensão do Copacabana Palace. O caso está sendo investigado pela polícia em sigilo.