O empresário Vinicius Gritzbach, de 38 anos, foi morto em um ataque a tiros na tarde desta sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O tiroteio ocorreu no Terminal 2.
Gritzbach era jurado de morte pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) por supostamente ter ordenado a morte de dois integrantes da facção criminosa. O duplo humicídio ocorreu em 27 de dezembro de 2021.
Em dezembro do ano passado, Gritzbach havia sido alvo de um suposto atentado na sacada de seu apartamento, na Anália Franco, Zona Leste da capital paulista.
De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), o empresário teria mandado matar Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, que era motorista de Anselmo.
O empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas, segundo a denúncia apresentada pelo MPSP.
O crime teria sido executado em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva. Noé Alves Schaum, identificado como o executor dos integrantes do PCC, também foi assassinado em janeiro do ano passado.
Gritzbach esteve preso até 7 de junho de 2023, quando ganhou liberdade condicional e passou a usar tornozeleira eletrônica.
Em junho deste ano, um “mal-entendido” mobilizou a polícia devido a um suposto sequestro do empresário. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado após a companheira de Gritzbach e seus seguranças ligarem para o advogado Ivelson Salotto, que defende o empresário, sobre uma movimentação suspeita de Gritzbach de um carro para outro.