O ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, teve alta do hospital Albert Einstein, onde se submetera a uma colonoscopia para retirada de um tumor no intestino.
De acordo com documento encaminhado pela defesa ao Ministério Público, ele foi diagnosticado com câncer de cólon.
Os advogados ainda informaram que os familiares de Queiroz não iriam comparecer ao depoimento marcado para terça-feira, dia 8.
A mulher dele, Márcia Aguiar, e as filhas se mudaram temporariamente para São Paulo para acompanhar o tratamento.
É uma intervenção custosa.
Todos eles estavam lotados nos gabinetes dos Bolsonaros até a eclosão do escândalo da movimentação suspeita de dinheiro de Queiroz apontada pelo Coaf.
Cheques que somam R$ 24 mil foram para Michelle Bolsonaro. Seu marido alega que era o pagamento de uma dívida de R$ 40 mil.
Numa entrevista chapa branca ao SBT, Queiroz disse que negociava carros usados.
O amigo Jair Bolsonaro afirmou, para a mesma emissora amiga, que sabia que “ele fazia rolo. Agora, quem vai ter que responder é ele”.
O Globo descobriu a casa onde Queiroz vive, ao menos oficialmente.
É uma construção simples, sem pintura externa, em um beco no bairro da Taquara, no Rio, tradicional reduto miliciano.
“Na viela onde Queiroz mora com a mulher, Márcia Aguiar, os imóveis são colados uns aos outros. No beco há varais improvisados do lado de fora das casas, fios emaranhados e canos aparentes”, relata o jornal.
O Einstein é um dos hospitais mais caros do Brasil.
Queiroz deu entrada em 30 de dezembro. Uma operação como a dele sai por volta de R$ 5 mil.
A internação, em torno de R$ 25 mil. Não estão incluídos os honorários médicos.
Um plano de saúde que contemple o Einstein não é barato. Entre R$ 6 mil e R$ 8 mil para uma família de quatro pessoas.
Não custa perguntar: quem está pagando a conta? O Queiroz?
Então tá.