Há muitos momentos em que você tem vontade de sair da internet. O problema é que a tarefa até agora não era fácil.
O desenvolvedor suecos Wille Dahlbo, conta a Next Web, criou o Deseat.me, que oferece um meio de você apagar toda a sua existência na internet com alguns cliques.
Quando você entra no website com uma conta Google, ele escaneia apps e serviços para os quais você criou uma conta e cria uma lista deles com links de deletar de uso fácil.
Toda conta que encontra corresponde a um link fácil de deletar na página de assinatura. Dá para se livrar de tudo em uma hora. Se você acha que este é um bom meio de mandar embora o stress do excesso de informações, tente.
Quase metade da população mundial usa internet
Um novo relatório das Nações Unidas mostra que 47% das pessoas no mundo agora usam a internet, um aumento sobre o ano passado (43%). No entanto, o estudo, divulgado recentemente pela União Internacional de Telecomunicações, também revela graves disparidades geográficas no uso da internet.
O relatório, “2016, Measuring the Information Society”, descobriu que 79.1% dos europeus são usuários, a taxa mais alta de qualquer região geográfica do mundo, seguidos por 66.6% nas Américas e na região de diversas ex-repúblicas soviéticas, incluindo a Rússia. Do outro lado da escala, porém, apenas 25.1% de cidadãos africanos têm acesso, comparados a 41.6 na Ásia e 41.9% nos estados Árabes.
A disparidade pode ser impresssionante. A Islândia têm os níveis mais altos de uso, de 98.2%. Mas em alguns países os usuários são apenas uma mínima fração disso. São 2.2% no Niger, 2.7% no Chad, 3.5% na guiné-Bissau e 3.8% no Congo.
Existem hoje 3.9 bilhões de pessoas que não usam internet, e além de serem mais pobres, tendem a ter desproporcionalmente educação pior, viver em zonas rurais, serem idosos e mulheres.
O relatório sugere que fatores socioeconômicos mais amplos terão de ser tratados para que se alcance a meta de utilização da ONU de internet no planeta – 60% em 2020.
A União descobriu que 84% da população mundial vive em áreas onde há banda larga móvel. No entanto, em alguns países de baixa renda, entre 20% e 40% das pessoas nem têm um celular.
No Sudão do Sul, há apenas 23.9 assinaturas de telefone para cada 100 pessoas. No Burundi, só 1.2% dos lares têm um computador.
Facebook vai lhe ajudar a encontrar hotspots de wi-fi
O Facebook está lançando seletivamente uma nova ferramenta em seu app móvel que encontra hot spots de wi-fi de graça.
A função “Find Wi-Fi” pode se encontrada no menu. A plataforma então estabelece sua capacidade de acessar os locais como “sempre”. Ela essencialmente lista locais de wi-fi público ou grátis, fornecendo o caminho para seu local de escolha, diz The Next Web. Por enquanto, ela só foi vista em aparelhos iOS.
Os benefícios para os negócios são quase diretos: pessoas buscando internet grátis vão se dirigir a seu local, onde podem se sentir tentadas a gastar algum dinheiro.
Como o Facebook está promovendo seu serviço de vídeo ao vivo, esta também é uma forma de garantir que as pessoas fiquem conectadas, com acesso ao streaming.
A nova função pode ser utilizada em países emergentes onde a conectividade é pobre e os dados são caros. Já sabemos que a empresa testa downloads de vídeo na Índia, que geralmente requerem uma conexão estável para funcionar.
Cuidado. Seus fones de ouvido podem estar gravando suas conversas
Tem gente que coloca um pedaço de espadrado sobre a câmera de seu computador, com medo de espionagem. E há os mais paranóicos, que se preocupam com os microfones – ao ponto de abrir a máquina para desabilitá-los ou remover os componentes de áudio que possam ser alvo de hackers.
Para preocupar mais, um grupo de pesquisadores da Universidade Ben Gurion, em Israel, criou um malware que converte seus fones de ouvido em microfones que podem gravar suas conversas.
Eles criaram um código chamado “Speake(a)r,” destinado a demonstrar como hackers podem subrepticiamente gravar áudio mesmo quando os microfones tenham sido inteiramente removidos ou desligados. “As pessoas não pensam sobre esta vulnerabilidade”, disse à Wired Mordechai Guri, chefe do laboratório de pesquisa de segurança da universidade.
Não é surpresa que fones possam funcionar como microfones, como mostram vários vídeos no YouTube. Da mesma forma que os alto-falantes dos fones transformam sinais eletromagnéticos através das vibrações de uma membrana, estas membranas podem também trabalhar em reverso, apanhando vibrações sonoras e convertendo-as de volta am sinais eletromagnéticos.
Mas os pesquisadores da Ben Gurion levaram a coisa um passo adiante. Seu malware usa uma função conhecida de chips de áudio RealTek para silencionamente reprogramar a saída em entrada, permitindo que o malware grave áudio mesmo quando os fones estejam ligados apenas a um cabo de saída e não tenham nem mesmo um canal de microfone.
Os pesquisadores dizem que os chips RealTek são tão comuns que atacam praticamente qualquer desktop, sejam Windows ou Macs.