Bolsonaro tem dialogado com frequência com líderes da ala radical do seu governo visando a corrida eleitoral O presidente da República escutou do grupo que não vão aceitar a derrota. Por isso avisaram que precisam ter um plano para “atacar” as instituições e manter o poder.
Conforme apurou o DCM, os radicais bolsonaristas defendem a tese que precisam criticar as urnas eletrônicas. O objetivo é criar um clima de terror, descredibilizando o sistema eleitoral brasileiro. Desta forma, o governante conseguiria mobilizar os eleitores a impedirem a posse do concorrente. Porém, aliados do Centrão são contrários.
“Eu escutei um radical falando que ‘não vamos aceitar a derrota’. A gente, do Centrão, é contra qualquer ato de golpe. O Bolsonaro, se perder, tem que trabalhar como opositor e tentar vencer em 2026. Ele escuta essas coisas da base radical, mas não fala se concorda ou não. Só alimenta o delírio, né? Deveria dar um basta”, disse um deputado ao DCM.
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Bolsonaro alimenta discurso de golpe
O presidente da República tem alimentado o discurso de golpe. Não pro acaso, precisou ser colocado contra a parede pelo STF e Congresso. Ao longo de 2020 e 2021, Bolsonaro atacou ministros do Supremo e apontou possível fraude no sistema eleitoral brasileiro.
O governante é muito fã de Donald Trump, tanto que defendeu internamente o plano do ex-presidente dos EUA depois que Biden venceu. O brasileiro ainda chegou a falar publicamente de possível fraude nas eleições dos Estados Unidos.
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