Bolsonaro está comendo o pão que o diabo amassou.
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O ex-capitão expulso do Exército que chegou à presidência por acidente está sob cerco de políticos, instituições e sociedade.
Na redes, virou pó: é varrido todos os dias por um mar de citações negativas.
No Congresso, até Gilberto Kassab, presidente do PSD, que tem a 5a maior bancada na Câmara, abandonou o barco.
No STF, ministros tentam conter o ímpeto golpista do irresponsável.
A situação no seio da sociedade não é melhor: 70% acham que há corrupção no governo, mostra o Datafolha.
Não há como não associar o isolamento do mandatário à triste figura de Collor, deposto em 1992.
A foto acima está sendo compartilhada por representar o momento em que Collor, como Bolsonaro agora, precisava simular a presença de populares para dar um mínimo de sentido à sua presença no poder.
Bolsonaro radioativo
Collor e Bolsonaro são alma gêmea política porque cometeram um pecado capital: mentiram, e mentiram tanto que perderam completamente a credibilidade.
Não bastasse, tentam maquiar a realidade com conversa para gado dormir.
Como Collor, Bolsonaro virou radioativo. Até nazista se encontra entre seus apoiadores.