O rapper Sean Combs, conhecido como Diddy, está preso no Centro de Detenção Metropolitano (MDC) no Brooklyn, Nova York, desde 16 de setembro de 2024. Acusado de estupro, extorsão e envolvimento em uma rede de crimes sexuais, ele aguarda julgamento em um local descrito como “inferno na Terra”. Segundo o The Sun, o MDC é conhecido por suas condições precárias e altos índices de violência entre os internos.
A prisão, inaugurada na década de 1990 e com capacidade para cerca de 1.200 detentos, possui um longo histórico de problemas. Em 2019, enfrentou um incêndio elétrico que deixou os presos sem aquecimento, e, segundo a Associated Press, atualmente sofre com falta de pessoal, infraestrutura degradada e superlotação. Nos últimos anos, também houve registros de mortes violentas, suicídios e crimes cometidos por funcionários.
O The New York Times relatou que as condições no MDC são alarmantes, com infestação de ratos, banheiros com esgoto exposto e frequentes episódios de agressão. Um ex-detento contou ao Spectrum News NY1 que esfaqueamentos acontecem regularmente. Além disso, a unidade já passou por apagões, agravando ainda mais a situação dos presos, que muitas vezes ficam sem aquecimento durante o inverno.
Michael Cohen, ex-advogado de Donald Trump e também ex-detento do MDC, descreveu o ambiente como “desolador, sem livros ou qualquer conforto”. Diddy atualmente está em uma cela de concreto, sem travesseiro, com um colchão de pouco mais de 3 centímetros de espessura. Segundo a NBC News, ele foi transferido para uma unidade especial destinada a presos que necessitam de proteção adicional.
A prisão onde Diddy se encontra já abrigou outros criminosos notórios, como o cantor R. Kelly e a cúmplice de Jeffrey Epstein. Além de Combs, Sam Bankman-Fried, magnata das criptomoedas condenado por fraude, também está detido no local.
Defesa de Diddy trabalha no pedido de um habeas corpus e fiança negada
Desde a prisão, os advogados de Diddy têm buscado um habeas corpus para que ele possa aguardar o julgamento em liberdade. A oferta de fiança, no valor de US$ 50 milhões, foi negada por um juiz, que aceitou o argumento dos promotores de que o rapper representa um risco para a sociedade e para as vítimas. A defesa alega que ele “não representa risco de fuga”, mas os promotores insistem que ele continua sendo uma ameaça.
Os advogados do rapper também argumentam que as condições do MDC são “horríveis” e inadequadas para um réu que ainda aguarda julgamento. Eles afirmam que a situação é extrema e que Diddy deveria ter permissão para responder ao processo em liberdade.
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