Facebook, Twitter, Youtube e Instagram estudam derrubar perfis de bolsonaristas durante as manifestações golpistas no 7 de setembro. Segundo apurou o DCM, as redes sociais farão uma ação semelhante ao que fizeram durante a invasão ao Capitólio, nos EUA, em janeiro deste ano.
A atitude surgiu após a invasão dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Esplanada dos Ministérios, da noite desta segunda (06). As redes sociais ficam em alerta para uma possível invasão a Praça dos Três Poderes, onde ficam o Palácio do Planalto (sede do Poder Executivo).
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Invasões e Ameaças
Após escaparem do bloqueio da PM do Distrito Federal durante a invasão a Esplanada dos Ministérios, bolsonaristas prometeram ainda invadir o STF nos atos antidemocráticas de amanhã (07).
Em imagens que viralizaram, é possível escutar algumas pessoas defendendo golpe. “Acabamos de invadir, a polícia não deu conta de segurar o povo”, declarou um homem. “E nós vamos invadir o STF amanhã”, acrescentou.
Derrubando perfis
Em janeiro, quando decidiram bloquear perfis de apoiadores do ex-presidente dos EUA Donald Trump, as redes sociais besearam as penalidades na “gravidade das violações das regras” e no potencial de “dano futuro”.
Após a invasão ao Capitólio, o Facebook afirmou que é papel das redes “criarem penalidades necessárias e proporcionais que respondam a graves violações de suas políticas de conteúdo”.
Durante o ato violento, Trump usou as redes sociais para questionar a ilegitimidade das eleições, sem apresentar provas, e elogiar os manifestantes. Facebook, YouTube e Instagram chegaram a remover diversos vídeos do presidente com esse conteúdo. Logo após, suas contas foram bloqueadas.