Edson Fachin, ministro do STF, é quem vai decidir se Allan dos Santos vai poder ou não voltar à internet. A defesa do Canal Terça Livre ingressou com um mandado de segurança no STF contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes. O magistrado ordenou que as contas bancárias ligadas ao veículo fossem bloqueadas. Além da exclusão dos perfis da empresa nas redes sociais.
O magistrado terá que analisar os argumentos colocados pelos advogados no documento. Para defesa da empresa, as ordens são “desproporcionais e arbitrários, uma vez que conduzem a danos irreversíveis para a empresa”.
Os advogados ainda dizem que o Terça Livre é um “canal de jornalismo multiplataforma”. O canal tem mais de um milhão de inscritos no YouTube. E, segundo a empresa, “emprega mais de 50 colaboradores”.
A defesa ainda pontuou que o veículo fez investimentos de expansão, tanto que inaugurou estúdio de filmagens. O objetivo era produzir programas para serem exibidos na TV e também em emissoras de rádio.
A petição foi distribuída por prevenção e agora falta Fachin relatar o seu posicionamento.
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Allan dos Santos e o pedido de prisão
Na quinta (21), o blogueiro bolsonarista teve prisão e extradição decretada pelo STF. O pedido foi feito pelo ministro Alexandre de Moraes há cerca de 15 dias no processo, que corre em sigilo. A decisão de Moraes atende a um pedido da Polícia Federal. Allan é investigado no inquérito que apura incitação a atos antidemocráticos e ataques à Corte.
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