A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (25), um novo relatório sobre a denúncia de que emissoras de rádio teriam dado prioridade às inserções de Lula (PT) em suas programações durante o segundo turno, em detrimento da propaganda do atual mandatário.
O documento anterior foi classificado de “apócrifo” pelo presidente da corte eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes. Na ocasião, ele advertiu que, caso a alegação não viesse a ser comprovada, poderia haver crime eleitoral.
O novo relatório elenca amostras da programação de oito rádios da Bahia. Segundo a tese da equipe jurídica de Bolsonaro, teria havido 730 inserções a mais para o candidato do PT entre os dias 7 e 14 de outubro. A campanha afirmou que os dados foram checados “sucessivas vezes”, pois a denúncia nunca quis “gerar qualquer turbulência na lisura e no equilíbrio do processo eleitoral”.
No entanto, a autenticidade das informações prestadas vem sendo contestada.
Circula nas redes sociais uma relação, extraída do site da Receita Federal, mostrando que algumas das rádios que constam da lista enviada ao TSE já foram fechadas e não existem mais.
Outro documento aponta que inserções favoráveis a Bolsonaro (PL) foram omitidas, o que levanta dúvidas sobre a autenticidade da alegada auditoria.