Renan Calheiros (MDB) vai pedir que o presidente Jair Bolsonaro seja banido das redes sociais. O senador incluirá no relatório final da CPI da Covid a solicitação de medida cautelar ao STF. A informação é da Folha de S. Paulo.
O pedido ainda terá que ser aprovado pelo colegiado durante a votação do texto, que deve ocorrer terça (26). O parlamentar também solicitará que outras oito pessoas sejam incluídas no relatório.
O desejo de exclusão do presidente das redes é por conta da declaração dele, que relacionou a vacina contra a Covid-19 com a AIDS. A declaração ocorreu semana passada, na live semanal.
“Vou pôr em votação para que Bolsonaro seja excluído das redes, assim como aconteceu com o Trump [Donald, ex-presidente dos EUA]. Bolsonaro não muda, continua fazendo as mesmas coisas”, afirmou Renan à Folha.
Também serão incluídos Helio Angotti Neto, Regina Célia de Oliveira, Alex Lial Marinho. Marcelo Bento Pires, Hélcio Bruno, Heitor Freire de Abreu, José Alves e Antonio Jordão.
O senador ainda quer os nomes do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e do ex-secretário de saúde daquele estado Marcellus Campêlo. Só que ainda enfrenta rejeição de alguns colegas parlamentares.
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Vídeo de Bolsonaro foi derrubado
Nesta segunda (25), foi a vez do YouTube retirar a live de Bolsonaro em que ele afirma uma suposta relação entre as vacinas contra Covid-19 e a AIDS. A plataforma teve a mesma ação que o Facebook, que tomou essa decisão no domingo (24).
O vídeo com a fake news do presidente estava disponível aos seguidores até às 18h45 de hoje. Ao longo desta segunda, a empresa foi muito cobrada por não ter retirado a live do ar.
Conforme revelou o DCM, O YouTube Brasil está estudando a possibilidade de suspender o canal de Bolsonaro por conta das fake news. A direção do site viu com preocupação a live em que o presidente disse que vacinas causam AIDS e enxergou isso como a gota d’água.
A decisão ocorreu porque o governante desrespeitou políticas da empresa relacionadas à vacina contra o coronavírus. A rede social deixa claro que não se pode promover ou alegar que os imunizantes contra Covid-19 matam ou causam danos graves às pessoas.
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