Em publicação nas redes sociais, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) se mostrou animado com a possibilidade do ex-presidente Lula (PT) vencer as eleições deste ano logo no 1º turno. A nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada na quinta-feira (7), indica que o petista mantém uma larga vantagem sobre seu principal adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“As pesquisas levam pânico ao governo”, escreve Renan, ressaltando que o levantamento mostra Lula com 45% contra 43% dos outros somados, o que lhe daria a vitória na primeira etapa do pleito. “A rejeição de Bolsonaro é a maior da história. Quanto mais ampla a campanha mais chances de liquidar o fascismo já no 1º turno”, afirma o senador, em apoio à chapa do ex-presidente com o ex-governador de SP Geraldo Alckmin.
A pesquisa mostra Bolsonaro com 31% das intenções de voto. Ciro Gomes (PDT) perdeu um ponto com a saída de Moro, oscilando de 7% para 6%, dentro da margem de erro, e João Doria (PSDB) segue mantendo os 2% da pesquisa anterior.
As pesquisas levam pânico ao governo. A sondagem de hoje (Genial/Quaest) mostra Lula com 45% contra 43% dos outros somados, vencendo em 1º turno. A rejeição de Bolsonaro é a maior da história. Quanto mais ampla a campanha mais chances de liquidar o fascismo já no 1º turno. pic.twitter.com/lWMaTHmpyl
— Renan Calheiros (@renancalheiros) April 7, 2022
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Em janeiro, Lula e Renan Calheiros se encontraram em São Paulo
O senador e o seu filho, Renan Filho (MDB), que é governador do Alagoas, se reuniram em janeiro com Lula em São Paulo. O MDB lançou a pré-candidatura própria de Simone Tebet. Os Calheiros, no entanto, deverão apoiar o petista nas eleições presidenciais deste ano.
Lula e Renan possuem uma relação próxima devido ao tempo em que conviveram nas gestões passadas do petista. Em 2016, durante o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, Renan era o então presidente do Senado e foi favorável ao processo que a destituiu do poder.
Já em 2017, a relação entre Lula e a família foi retomada durante uma caravana pelo Nordeste, que o petista realizou em 2017. Tanto o senador, que foi relator da CPI da Covid, quanto seu filho, têm atritos com a gestão federal.