O hacker Walter Delgatti Neto afirmou que foi convidado para participar de um encontro com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no ano passado, onde seriam debatidos os principais pontos para o hackeamento das urnas eletrônicas: “Configurar o código-fonte para dar o resultado que eles querem”.
As afirmações do “hacker da vaza-jato”, como ficou conhecido, ocorreram em áudios que a defesa do programador entregou à CPI do 8 de Janeiro. A oitiva em questão foi realizada na última sexta-feira (18).
A estratégia através da alteração do código fonte do equipamento, segundo Delgatti, era criar instabilidade no funcionamento das urnas afim de contestar a utilização das mesmas.
“Eles vão pegar agora uma urna. Eles mesmo vão fazer isso”. A gravação em questão foi divulgada nesta terça-feira (22), pelo Metrópoles.
Delgatti é investigado por supostamente ter sido contratado para invadir o sistema das urnas para provocar dúvidas relacionadas ao uso do equipamento nas eleições brasileiras.
A suposta atuação do programador teria relação direta com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus seguidores – principais críticos do uso do equipamento. A estratégia também seria levantar os questionamentos para tentar “invalidar” a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022.
Em outros áudios, Delgatti aparece comentando acerca de sua relação com a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) – apontada como a contratante do hacker.
O programado, na gravação em questão, infatiza que possui uma relação próxima com a deputada, uma vez que ela o “tratou como se fosse um filho”.
“A ponto da mãe dela me servir leite com Nescau, na mesa, e acompanhado com ela”. Ele também afirmou que chegou a jogar videogame com o filho da bolsonarista.
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