Chamado de ‘comandante de roubalheira’ por Renan Calheiros, Ricardo Barros rebateu o relator da CPI da Covid.
“Minha conduta é ilibada”, disse o líder do governo Bolsonaro atolado até o pescoço em denúncias de corrupção.
Barros é elo de ligação na corrupção da Covaxin e apontado pelo Coaf por incompatibilidade entre transferências bancárias e seu patrimônio.
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Foi aquele ministro da Saúde de Temer que era empresário e batalhava para vender o SUS.
Sua mulher Cida Borghetti (PP) tem cargo de R$ 27 mil no conselho de administração de Itaipu, nomeada pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Entendo o desespero de não terem concretude nas suas acusações. Só querem atacar o governo do qual sou líder. Enganar o STF não resolve a falta de consistência da CPI. Só causam danos ao Brasil”, disse Barros em entrevista nesta terça, 31.
Senador Renan e a CPI não tem nada contra mim e não terão. Minha conduta é ilibada. Entendo o desespero de não terem concretude nas suas acusações. Só querem atacar o governo do qual sou lider. Enganar o STF não resolve a falta de consistência da CPI. Só causam danos ao Brasil.
— Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) August 31, 2021
Vaselina na veia
Antes Barros já tinha tentado distrair a atenção para seu problema com o Coaf inventando um trololó do senador com Carmen Lúcia, alegando que o relator da CPI enganou a ministra do STF.
É o mais perfeito vaselina para usar um jargão político das antigas.
RENAN ENGANOU CARMEN LÚCIA. A CPI informou ao STF que ninguém havia acessado meus dados no sistema. Ofício da CPI corrigindo a informação aponta que Weiller e Izabelle tiveram acesso aos dados sigilosos vazados horas antes de publicarem informação. Link https://t.co/wQEOUtlQJr pic.twitter.com/zFGB4gvWN4
— Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) August 31, 2021