Seu trabalho de sabotagem interna só faz bem aos adversários do tricolor.
Ladies & Gentlemen:
Boss me traduziu, gently, o bateboca entre o goleiro-proprietário do São Paulo e o ex-técnico Ney Franco.
Nenhuma surpresa, para mim.
Desde que o dinheiro transformou os jogadores em mercenários, são comuns os enfrentamentos e as sabotagens.
No meu City, Tevez chegou ao ponto de se recusar a entrar numa partida porque estava revoltado com a reserva. Alegou, depois, que não conseguiu compreender a ordem do treinador, e somou assim o descaro à insubordinação.
Aos 40 anos, o arqueiro do São Paulo é o que em Manchester nós chamaríamos, numa palavra, de palerma.
Antes, pelo que pesquisei, sabotava técnicos inconvenientes mas defendia com destreza. Agora, aos quase 40, faz apenas o trabalho de sabotagem.
Mercenários como ele se sentem ultrajados quando um jogador é contratado por salário maior, mesmo ganhando uma fortuna muito acima de seu merecimento.
Foi, provavelmente, o que levou RC a “fritar” Ganso, um jogador que parece ter cometido um erro monstruoso em sua carreira ao se transferir para o São Paulo.
Com jogadores como Rogério Ceni, o São Paulo vai se transformando num cemitério de carreiras.
Ladies & Gentlemen: não ficarei admirado se a equipe for relegated, rebaixada, em parte por culpa do mercenarismo egoísta e manipulador de Rogério Ceni.
Boss me diz que ele deve ser treinador ou dirigente do São Paulo, quando se aposentar.
Eu respondo: esta é uma boa notícia para quem torce contra o São Paulo.
Sincerely.
Scott
Tradução: Erika Kazumi Nakamura