O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decidiu não atender reivindicação de servidores do funcionalismo público mineiro, porque vai “inviabilizar o estado”. As categorias ameaçam paralizações contra uma possível adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), além de pedir reajustes salariais.
Em resposta aos funcionários públicos, Zema disse que “prefere fazer o certo e não ser eleito”, mas que não irá “inviabilizar o estado”.
“Quero deixar muito claro que nós queríamos de dar mais, inclusive em um ano eleitoral, para mim, seria muito conveniente eu chegar aqui e falar que estamos dando 20, 30, 40%, seria uma maravilha. Mas, para mim o que vale mais é responsabilidade. Eu já falei e repito aqui: prefiro fazer o certo e não ser eleito, do que fazer o errado, ser eleito, e deixar o estado inviável. Eu estou aqui para comprar esse desgaste, eu estou aqui para fazer aquilo que o Estado dá conta de pagar”, afirmou o governador.
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Saúde e educação também reivindicam reajustes ao governo Zema
O Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sind-UTE) cobra o pagamento de reajustes equivalentes a 22,24%. No entanto, a Justiça de Minas, através do desembargador Raimundo Messias Junior, exigiu o fim da greve.
Já os profissionais que atuam nos hospitais públicos do estado buscam a legalização para paralisarem. O grupo também exige reposição salarial e a suspensão da privatização do Hospital Regional João Penido, em Juiz de Fora.
Os agentes de segurança, uma das categorias que reinvidicam melhorias, recusaram a proposta oferecida pelo governo, de 10,06% de reajuste, o que causou uma manifestação pelo Centro de Belo Horizonte, onde houve episódios de violência e ruas interditadas. A categoria afirma que Zema não cumpriu com um acordo de reajuste salarial estabelecido em 2019, que previa um aumento salarial escalonado.
O que é pior de aguentar?
— DCM ONLINE (@DCM_online) March 10, 2022
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