Na falta de coisa melhor para fazer, já que viramos a Suíça, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Fernando Moro, achou razoável ligar para autoridades do Paraguai para instar a favor de Ronaldinho Gaúcho.
É inacreditável.
Provavelmente, foi a pedido do chefe Bolsonaro, preocupado com seu “embaixador do turismo”.
Dá a exata dimensão de como o governo encara os paraguaios em oposição, por exemplo, aos espanhóis.
Moro não fez o mesmo tipo de coisa com o sargento da FAB preso com 49 quilos de cocaína que estava na comitiva presidencial em Sevilha.
A assessoria de Moro confirmou o contato, mas ressaltou que a nação vizinha “é soberana para tomar decisões”.
Puxa vida! Não diga!
Euclides Acevedo, ministro do Interior do Paraguai, contou que seu colega brasileiro “me escreveu no sábado e perguntou sobre a situação de Ronaldinho”.
“Quis saber se ele e Assis poderiam ser libertados, e respondi que não depende de mim. (Moro) também perguntou se estão em um local seguro, e respondi que sim. Ele não gostou da prisão de Ronaldinho”, falou.
Como assim?
Moro não tem que gostar ou não: Ronaldinho e Assis são dois picaretas rematados, pilhados com passaportes falsos num esquema de lavagem de dinheiro.
Que respondam por seus crimes por lá e que Moro aprenda a respeitar a democracia alheia, já que a nossa é mais falsa que uísque paraguaio.