Rosa Weber parece que abriu fogo contra Arthur Lira. A ministra do STF determinou hoje (06) que o presidente da Câmara explique a votação da PEC dos Precatórios. A decisão publicada no site do Supremo é em resposta a uma ação impetrada por vários deputados. Eles acusam o colega de ter manipulado para garantir a aprovação da PEC em primeiro turno.
Weber, que havia suspendido o Orçamento Secreto horas antes, justificou seu pedido. “Considerada a alta relevância do tema em debate, assino o prazo de 24 horas às autoridades impetradas, a fim de, querendo, prestem as informações que reputarem pertinentes, antes do exame do pedido de medida liminar. Publique-se. Notifiquem-se as autoridades impetradas pela via mais expedita disponível”, escreveu.
Weber fez a determinação depois que vários deputados criticaram as manobras de Lira para aprovar a Proposta. Entre as queixas, está o fato dele liberar novamente a votação híbrida, ou seja, presencial ou de quem está viajando. Foram para o STF Alessandro Molon (PSB), Joice Hasselman (PSDB), Marcelo Freixo (PSB), Fernanda Melchiona (PSOL), Vanderlei Macris (PSDB) e Kim Kataguiri (DEM).
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Rosa Weber e Arthur Lira
Este é mais um movimento da guerra particular travada entre Rosa Weber e Arthur Lira e os dois seguem se movimentado. Depois da ministra ter suspendido o Orçamento Secreto, o deputado reagiu. Ele ficou furioso com a decisão e até pediu ajuda de colegas do Supremo para reverter o quadro.
Agora, antes da votação do STF, Weber deu outra guinada. Lira terá que explicar até amanhã sua decisão para manobrar na votação da PEC dos Precatórios. Com isso, não haverá tempo para a corte derrubar nenhuma decisão da ministra.
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