Nesta quarta-feira (18), a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para a Procuradoria-Geral da República uma determinação para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja investigado por fazer declarações que colocam o sistema eleitoral brasileiro em suspeita, apesar de não apresentar nenhuma prova.
A magistrada do STF acatou a um pedido feito pelo deputado Professor Israel Batista (PSB-DF). Ele destacou duas falas feitas por Bolsonaro: uma ocorreu no dia 27 de abril, no “Ato Cívico pela Liberdade de Expressão”, no Palácio do Planalto, e outra na última segunda-feira (16), quando se encontrou com empresários do setor de supermercados em São Paulo
O pedido foi apresentado pelo deputado Professor Israel Batista (PSB-DF) e se refere a afirmações do presidente em duas ocasiões: em 27 de abril, quando o presidente participou do “Ato Cívico pela Liberdade de Expressão”, no Palácio do Planalto; e nesta terça-feira (17), em encontro com empresários do setor de supermercados em São Paulo.
Para o parlamentar, há elementos de crimes como prevaricação, peculato, obstrução da Justiça e crimes contra o Estado Democrático de Direito.