Mesmo com a opção de lançar a deputada Rosângela Moro, esposa do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), para uma eleição suplementar, a percepção é de que há outro candidato considerado quase imbatível no estado, conforme informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
Atualmente, esse nome é o do ex-deputado Paulo Eduardo Martins (PL). Na semana passada, Bolsonaro e o governador do Paraná, Ratinho Júnior, concordaram em indicar Martins, caso ocorra uma nova eleição para o Senado.
Considerando que Martins ficou em segundo lugar na eleição de 2022, o ex-chefe do Executivo estaria assegurando ao ex-deputado uma posição favorável em uma eventual disputa contra Rosângela, segundo lideranças do União Brasil.
Moro enfrenta duas ações de investigação judicial eleitoral (AIJEs) movidas pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança, que o acusam de abuso de poder econômico. Para que o senador perca o mandato, a maioria dos sete membros do tribunal deve julgá-lo culpado.
O julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) será retomado nesta segunda-feira (8). Até o momento, o placar está empatado em 1 a 1.
A expectativa é que o julgamento se encerre ainda hoje, com os votos dos demais desembargadores, incluindo Claudia Cristina Cristofani, Julio Jacob Junior, Anderson Ricardo Fogaça, Guilherme Frederico Hernandes Denz e Sigurd Roberto Bengtsson.
Na sessão anterior, o desembargador José Rodrigo Sade manifestou-se a favor da perda do mandato de Moro, apresentando cinco premissas para sustentar sua posição.
Independentemente do desfecho no Paraná, Moro permanecerá no cargo de senador até uma decisão final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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