Bolsonaro terá de cumprir exigência para se aproximar de Putin na Rússia; Saiba qual

Atualizado em 11 de fevereiro de 2022 às 20:01
Bolsonaro terá de cumprir exigência para se aproximar de Putin. Na foto, o presidente cumprimenta o chefe do Executivo na Rússica, com jeito desconcertado e acanhado.
Comita presidencial também deverá apresentar uma série de testes. Foto: Alan Santos / Presidência da República

Bolsonaro terá de cumprir exigência para se aproximar de Putin. O governo russo exige que o chefe do Executivo e toda a comitiva presidencial façam até 5 testes de detecção da Covid-19. A viagem está marcada para o dia 15 de fevereiro e os dois presidentes deverão se encontrar no dia 16.

A orientações foram enviadas pelo Kremlin ao governo do Brasil e foram divulgadas nesta sexta-feira (11) pela BBC News Brasil. Segundo as informações, o último exame deverá ser realizado de três a quatro horas antes da reunião entre Bolsonaro e Putin.

O governo russo também exige que todos os integrantes da comitiva presidencial apresentem três testes PCR negativos antes do embarque, sendo o primeiro deles feito entre quatro e cinco dias antes do embarque.

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Bolsonaro pode entrar em terreno minado com visita à Rússia

O presidente deverá embarcar na próxima segunda-feira (14) para a cidade de Moscou, capital da Rússia, onde deverá se encontrar com Vladimir Putin no meio da crise com a Ucrânia. Ao que parece, o governo brasileiro não quer ceder às pressões dos Estados Unidos, que orientaram a não realização da viagem.

Analistas avaliam peso da visita do presidente à Rússia, que vive tensão com a Ucrânia e os Estados Unidos. Para William Gonçalves, professor de Relações Internacionais da UFRJ, em entrevista à RFI Brasil, “Ele não tem experiência suficiente, não tem traquejo, não tem conhecimento histórico nem geográfico para se colocar como mediador nesse caso. O que resta para justificar uma viagem como essa é de que se trata de um discurso voltado para seus eleitores”.

As informações são de que o Itamaraty deverá passar uma imagem de encontro para firmar acordos bilaterais, sem tocar tanto no assunto da crise atual.

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