Celso Russomanno, candidato a prefeito de São Paulo e em franca decadência nas pesquisas eleitorais, perdeu mais uma vez na Justiça em sua tentativa de fechar o DCM e censurar uma reportagem nossa.
Ele já havia sido derrotado com relação a uma liminar, depois na decisão do mérito tomada pelo juiz da 2a. Zona Eleitoral de São Paulo, e foi para o Tribunal Regional Eleitoral.
Como já falamos, seus advogados atacaram o Diário do Centro do Mundo e a sentença do magistrado, com mentiras facilmente verificáveis.
“A matéria, mentirosa e altamente ofensiva à imagem pública do recorrente, teve o objetivo de influenciar as eleições de 2012 e está sendo agora explorada por divulgadores anônimos no whatsapp. AINDA QUE NÃO FOSSE, A LETRA DA LEI ASSEGURA O DIREITO DO RECORRENTE DE ACIONAR ESSA JUSTIÇA ESPECIALIZADA POR POSTAGENS QUE ESTÃO NA INTERNET, AO CONTRÁRIO DO QUE DIZ A SENTENÇA. Pelo potencial que tem de manchar a reputação do recorrente, merecem retirada imediata. Isso está sendo feito às vésperas das eleições, com caráter eminentemente eleitoreiro, fazendo incidir a competência desse R. Juízo”, afirmaram.
Não há no processo nenhuma prova de que a reportagem tem sido compartilhada por grupos de WhatsApp e, ainda que tivesse, o DCM não tem nada a ver com isso.
A reportagem é uma atualização de outra, de autoria de Joaquim de Carvalho, que está nos arquivos da Veja e que também, em tese, poderia ser compartilhada.
Leia aqui a matéria que Russomanno insiste em tentar apagar de sua biografia, alegando “direito ao esquecimento”.
A decisão do TRE é uma vitória do livre exercício do jornalismo.
“Em meu sentir, as circunstâncias apresentadas não justificam o sacrifício da liberdade de expressão e pensamento, tão necessária ao debate, e, por consequência, à democracia, a fim de excluir da internet a reportagem impugnada”, diz o relator Manuel Marcelino.
Na semana passada, o DCM publicou outra reportagem exclusiva sobre o candidato de Jair Bolsonaro na principal capital do país, esta de autoria de Vinicius Segalla.
Não vão nos calar. Resta que a cidade dê aos tiranetes a resposta nas urnas.