Assinado nesta quarta-feira (1), Lula estava relutante em aceitar o projeto que implementará a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para reforçar o papel das forças militares na segurança pública. O presidente expressava sua preocupação em não envolver as tropas do Exército nas ruas e comunidades. Ele temia que qualquer confronto entre os militares e os civis pudesse ter repercussões no governo federal.
Foi a argumentação do ministro da Justiça e Segurança Pública, que mudou a perspectiva do presidente em relação ao tema. Dino explicou que a medida poderia ser aplicada de forma seletiva, sem necessidade de cobrir todo o território do estado onde fosse implementada. Com informações da coluna de Paulo Cappeli, do Metrópoles.
Lula não tinha conhecimento dessa possibilidade e, quando soube, concordou com o reforço das forças militares em portos, aeroportos e fronteiras, uma vez que a fiscalização dessas áreas já é de responsabilidade da União.
Lançamos hoje, ao lado do ministro Flávio Dino e de representantes das Forças Armadas, uma operação integrada de combate ao crime organizado. As medidas são:
1⃣ Decreto de Garantia da Lei e da Ordem restritas ao Porto do Rio de Janeiro, de Santos e de Itaguaí, além dos…
— Lula (@LulaOficial) November 1, 2023
As tropas militares serão destacadas nos aeroportos de Guarulhos e do Galeão, assim como nos portos de Santos e Itaguaí. Além disso, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul verão um aumento da presença das Forças Armadas em suas fronteiras.
No total, cerca de 3,7 mil homens das Forças Armadas, incluindo Exército, Marinha e Aeronáutica, serão mobilizados na operação GLO.