Com dificuldades financeiras, o PT entendeu que seria desperdício levar Fernando Haddad para as cidades do interior sem que o ex-governador estivesse a tiracolo. O partido esperou a disponibilidade de Geraldo Alckmin para intensificar as agendas de Haddad no interior de São Paulo, segundo o Metrópoles.
Alckmin tem ajudado o PT a escolher quais cidades são prioritárias para a campanha de Haddad. Interlocutores do ex-governador dizem que ele passa os dias pendurado ao telefone conversando com prefeitos do estado.
A campanha de Haddad ainda não sabe qual será o total de recursos do fundo eleitoral destinado para o petista. Por enquanto, o ex-prefeito recebeu R$ 9,75 milhões do PT e mais R$ 5 milhões do PSB. O limite de gastos no primeiro turno é de R$ 26,6 milhões. A título de comparação, o PSDB pretende aportar toda a quantia permitida pelo TSE para tentar reeleger Rodrigo Garcia em São Paulo.