A consulta pública do Ministério da Saúde para a inclusão de crianças de 5 a 11 anos na campanha nacional de imunização contra a covid-19 recebeu cerca de 24 mil contribuições da sociedade de acordo com a pasta. O Ministério reiterou que recomenda a inclusão deste público no Plano Nacional de Operacionalização das Vacinas Contra a Covid-19.

Na quarta-feira (5), o órgão irá formalizar a decisão. A imunização desta faixa etária está prevista para iniciar em janeiro.

Em relação à audiência pública sobre a vacinação infantil que acontece amanhã (4), o Ministério da Saúde comunicou que foram convidados especialistas e representantes de entidades ligadas ao tema.

Hoje (3), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que as vacinas contra a Covid para crianças de 5 a 11 anos chegarão ao Brasil na segunda quinzena deste mês.

“Na segunda quinzena de janeiro, as vacinas (para crianças) começam a chegar e serão distribuídas, como nós temos distribuído”, afirmou Queiroga.

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Embate sobre vacinação infantil no Ministério da Saúde

A vacina infantil, fabricada pela Pfizer, foi aprovada pela Anvisa no dia 16 de dezembro. O governo federal, porém, decidiu abrir uma consulta pública, que ficou aberta até domingo (2).

Segundo o ministro da Saúde, a audiência pública que será realizada amanhã (4), no Ministério da Saúde, servirá para a pasta tomar sua decisão final.

“Até o dia 5 de janeiro é um tempo absolutamente adequado para que as autoridades possam analisar a decisão da Anvisa em todas as suas nuances, inclusive em relação à aplicação dessas vacinas”, disse Queiroga.

Hoje, o ministro afirmou que a consulta não foi um “referendo” nem um plebiscito e que o principal objetivo era informar os pais. “Nem é referendo, nem plebiscito. É uma consulta pública, seguida de uma audiência pública onde os especialistas das diversas correntes vão poder discutir para a sociedade tomar conhecimento. O objetivo disso, qual é? Oferecer aos pais as informações necessárias para que eles possam tomar as melhores decisões para os seus filhos”, disse.

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